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Investigación y Educación en Enfermería
versão impressa ISSN 0120-5307
Resumo
VILLA VELEZ, Liliana e ARBELAEZ MONTOYA, María Patricia. Diferenças de gênero na interpretação das vivências de pacientes com tuberculoses. Medellín, Colômbia. Invest. educ. enferm [online]. 2015, vol.33, n.2, pp.217-225. ISSN 0120-5307. https://doi.org/10.17533/udea.iee.v33n2a04.
Objetivo. Determinar as diferenças de gênero na interpretação da tuberculose (TB) num grupo de pacientes da cidade de Medellín. Metodologia. Estudo qualitativo, com o método da teoria fundamentada. Aplicaram-se 12 entrevistas semiestruturadas, a pacientes curados de TB de ambos gêneros. A mostra se selecionou por conveniência e para a análise se categorizou a informação mediante a ferramenta Atlas Ti. Resultados. Com relação aos sintomas o mais expressado é a tosse, mas os homens manifestam com mais frequência a expectoração. Os homens sobre-dimensionam os sintomas, enquanto as mulheres tendem a minimizá-los. As mulheres referem deterioração mental e manifestações de tipo emocional produzidas pela doença. Homens e mulheres expressaram desconhecimento sobre a doença no momento do diagnóstico. Ambos manifestaram medo ao contágio, incapacidade trabalhista, perda do emprego, rejeição dos outros e morte. Também ressaltaram a importância do apoio familiar e do pessoal de saúde. As mulheres expressaram vergonha de que outros soubessem da doença e mencionaram maiores intolerâncias com a tomada dos medicamentos Conclusão. O papel de gênero construído culturalmente constitui o eixo central que explica a maneira como homens e mulheres interpretam a TB e pode ser modificado por processos educativos e de acompanhamento. O apoio familiar joga um papel importante no processo de cura. Ainda que há aspectos comuns, o aprofundamento nas diferenças de gênero frente à interpretação da TB, pode permitir uma abordagem diferente da doença e um melhor controle da mesma.
Palavras-chave : tuberculose; identidade de gênero; medo; apoio social.