Objetivo:

Avaliar a prevalência de depressão e sua relação com a atividade física em cardiopatas.

Métodos:

Este estudo descritivo envolveu 196 pacientes cardíacos recebendo tratamento em hospitais cardíacos selecionados em Punjab, Índia. Os indivíduos foram escolhidos usando a técnica de amostragem intencional. Após obter o consentimento informado por escrito dos participantes, os dados foram coletados por meio do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e do Inventário de Depressão de Beck-II (BDI-II).

Resultados:

A maioria (62.2%) dos cardiopatas apresentava depressão clínica moderada e outros 11.2% apresentavam depressão grave. 86.7% dos participantes apresentavam baixo nível de atividade física (<600 MET min/semana). Foi encontrada correlação negativa significativa entre depressão e atividade física, pois quanto maior a atividade física, menor o escore de depressão e vice-versa (p<0.05). Além disso, os resultados do estudo revelaram que a atividade física esteve estatisticamente associada à idade e escolaridade; enquanto a depressão não foi estatisticamente associada com variáveis demográficas selecionadas.

Conclusão:

O presente estudo revelou que a maioria dos cardiopatas apresentava sintomas depressivos moderados ou graves. Os resultados também mostraram que depressão e atividade física foram inversamente correlacionadas. Portanto, o foco na detecção precoce de sintomas de depressão e sedentarismo pelos enfermeiros é crucial para a formulação de um plano de cuidados individualizado para promover o bem-estar desses cardiopatas.

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