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Avances en Enfermería

versão impressa ISSN 0121-4500

Resumo

RAMOS, Alexandre Inácio et al. Fatores de risco associados à hipertensão em prisioneiros no sul do Brasil. av.enferm. [online]. 2022, vol.40, n.1, pp.77-88.  Epub 24-Ago-2022. ISSN 0121-4500.  https://doi.org/10.15446/av.enferm.v40n1.92305.

Objetivo:

Identificar a associação entre os fatores de risco para a hipertensão arterial sistémica e os níveis pressóricos de prisioneiros em regime fechado.

Materiais e métodos:

Estudo de corte transversal, realizado com prisioneiros em regime fechado, entre fevereiro e setembro de 2019. Participaram do estudo 240 homens de um complexo penitenciário do Sul do Brasil. Para coletar os dados, foi utilizado um instrumento semiestruturado, baseado nas diretrizes nacionais para doenças cardiovasculares.

Resultados:

Na análise univariada, identificou-se que a prática de exercício físico foi associada de forma negativa ao desenvolvimento da hipertensão arterial sistémica (p = 0,034). Entretanto, o índice de massa corporal e a circunferência abdominal foram associados positivamente com o risco cardiovascular e a hipertensão arterial sistémica (p = 0,000). Na análise multivariada, notou-se a significância estatística do índice de massa corporal quando controlado por todas as outras variáveis no modelo (OR ajustado = 2,33).

Conclusões:

Os fatores de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial sistémica estão presentes no meio carcerário em grau similar ao da população geral, em especial a ausência da prática de exercício físico e a alteração do índice de massa corporal e da circunferência abdominal. Vale dizer que o índice de massa corporal foi a variável de maior significância estatística, pois, ao apresentar-se alterado, aumentou em 2,33 vezes a chance de os prisioneiros desenvolverem hipertensão arterial sistémica.

Palavras-chave : Hipertensão; Prisioneiros; Prisões; Fatores de Risco; Saúde do Homem (fonte: DeCS, BIREME).

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