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Memoria y Sociedad
versão impressa ISSN 0122-5197
Resumo
GONZALEZ SORIANO, Fabricio e LOPEZ BELTRAN, Carlos. Consanguinidade, sífilis, herança e casamento: a lenta aparição da intervenção médica nas leis mexicanas do casamento. Mem. Soc. [online]. 2009, vol.13, n.27, pp.87-100. ISSN 0122-5197.
O substantivo "herança" no sentido biológico começou a circular na França nos anos trinta do século XIX. Nesse mesmo século a herança foi vinculada à pessimista noção de degeneração e o controle sobre a mesma converteu-se numa ferramenta dos médicos franceses para incluir seus projetos acadêmicos e políticos nos da nação francesa. No México aconteceu algo parecido. Depois de duas gerações distinguíveis de médicos do final do século XIX e começo do XX que incorporaram a seus projetos a manipulação da herança no mesmo do mesmo modo que na França, nos quais se questionaram os casamentos consanguíneos, instalou-se como parte das leis que regem o casamento civil a necessidade da vigilância médica de todas as uniões, e não só as deste tipo. Isto ocorreu exatamente no momento em que o movimento eugênico mexicano institucionalizou-se. A pesar de ter se trasladado desde a Europa até a sociedade mexicana, as noções de herança, degeneração, consanguinidade e eugenia foram moldadas e justificadas aos valores e situações locais.
Palavras-chave : Herança; degeneração; consanguinidade; casamento; direito civil; Consangüinidade; herança no homem; civil.