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Revista de Medicina Veterinaria
versão impressa ISSN 0122-9354versão On-line ISSN 2389-8526
Resumo
ROSADO PUCCINI, Rafael; LANDINES PARRA, Miguel Ángel e DIAZ GONZALEZ, Gonzalo J.. Composição de ácidos graxos das ovas de truta arco-íris (Oncorhynchus mykiss, Walbaum, 1792). Rev. Med. Vet. [online]. 2012, n.23, pp.11-22. ISSN 0122-9354.
Neste artigo analisam-se com parâmetros de composição, 58 posturas de truta arco-íris obtidas, manejadas e monitoradas individualmente em desempenho, desde a fertilização até a finalização da etapa de absorção de vesícula. Além dos valores reprodutivos, o conteúdo de ácidos graxos nas ovas foi determinado em fresco, mediante cromatografia de gases. No perfil médio destacam-se os ácidos palmíticos (C16), oleico (C18:1n-9) e docosaexaenoico (C22:6n-3), como os mais representativos, com quase 60% do total e, em geral, em concentrações estáveis entre as fêmeas. Tanto para cada ácido determinado quanto para o conjunto de conteúdos integrados das séries n-3 e n-6, e os coletivos de saturados (SAF), monoinsaturados (MUFA) e poli-insaturados (PUFA), define-se um padrão de composição similar ao relatado para a espécie em outros esquemas de manejo e em regimes nutricionais variáveis. Analisou-se a condição conservativa na incorporação de ácidos graxos à ova, e discutiu-se sua utilidade como possíveis determinantes de qualidade, tendo como referência a alta variabilidade registrada na sobrevivência ao final do processo de incubação.
Palavras-chave : ácidos graxos; qualidade da ova; composição da ova; Oncorhynchus mykiss.