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Estudios Socio-Jurídicos

versão impressa ISSN 0124-0579

Resumo

GUTIERREZ SANIN, Francisco. Uma relação especial: privatização da segurança, elites vulneráveis e sistema político colombiano (1982-2002). Estud. Socio-Juríd [online]. 2012, vol.14, n.1, pp.97-134. ISSN 0124-0579.

Nas décadas compreendidas entre 1982-2002, a Colômbia já se afirmava como um estado democrático. No entanto, neste período o paramilitarismo agenciou um dos mais agudos níveis de violência homicida no país. Ante esta realidade inquestionável, surgem enfoques que tentam explicar o paradoxo: a) a Colômbia não é uma democracia: é um regime terrorista que acaba com a oposição para manter um sistema de exclusões desde arriba; b) as instituições colombianas têm sido uma vítima mais da violência paramilitar; c) o paramilitarismo obedece à insurgência de elites locais e regionais contra processos de paz impulsionados desde arriba. As duas primeiras, claramente questionáveis. A ultima ainda insuficiente na hora de identificar o papel dos tomadores de decisões no nível central, tanto no Estado quanto no sistema político, na dispersão e auge do fenômeno paramilitar. Este artigo avalia estas três afirmações e analisa, com base em documentos oficiais e informes de prensa da época, os alcances do paramilitarismo nas décadas compreendidas entre 1982 e 2002, de acordo com o papel desempenhado pela democracia colombiana e suas instituições, pois, ao contrario do discurso oficial dos governos, os quais por mais de trinta anos têm afirmado ter sofrido a penetração e agressão do paramilitarismo da mão de "maças podres" ou "casos isolados", o fenômeno paramilitar na Colômbia durante o período estudado desfrutou de um status especial agenciado publicamente por políticos, prosaicos e conciliadores escorados nas pressões de setores chave do sistema político e das elites vulneráveis do país.

Palavras-chave : elites vulneráveis; democracia; privatização da segurança; sistema político.

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