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Desafíos

versão impressa ISSN 0124-4035

Resumo

QUEREJAZU ESCOBARI, Amaya. Indigeneidade na política exterior da Bolívia no governo de Evo Morales (2006-2014). Desafíos [online]. 2015, vol.27, n.1, pp.159-184. ISSN 0124-4035.  https://doi.org/10.12804/desafios27.01.2015.05.

Este artigo analisa a inclusão da indigeneidade na política exterior da Bolívia no governo de Evo Morales. Expõe-se que a indigeneidade utiliza-se na política exterior, primeiro, para justificar uma atitude revisionista e inclusive subversiva, respeito à posição do país em temas da agenda internacional e justificar assim uma alternativa ao modelo neoliberal capitalista desde as cosmovisões indígenas, sendo um exemplo o Suma Qamaña. Segundo, a indigeneidade se usa como um fator constitutivo de identidade, dirigido não só ao plano internacional, mas também a mesma população boliviana. Na primeira parte se faz uma breve contextualização das mudanças no país desde a chegada ao governo de Morales en 2006. Depois descreve-se a política exterior no passado e os pontos de ruptura que se têm dado no último governo; isto, para determinar se a presença da indigeneidade na política exterior do país é um resultado da identidade da nação ou uma estratégia pragmática do governo. Finalmente, se analisará a política exterior indígena e indigenista da Bolívia. Conclui-se que a política exterior do governo de Morales está cheia de contradições e que caracteriza-se por uma tensão entre o revisionismo e o pragmatismo.

Palavras-chave : Bolívia; política exterior; indigeneidade; suma qamaña; interesse nacional.

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