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Revista Ciencias de la Salud

versão impressa ISSN 1692-7273

Resumo

BRIOLOTTI, Ana Soledad. O problema do hospitalismo na medicina rioplatense e o papel dos saberes psi na subjetivação da maternidade e a infância (1933-1965). Rev. Cienc. Salud [online]. 2016, vol.14, n.3, pp.423-438. ISSN 1692-7273.  https://doi.org/10.12804/revsalud14.03.2016.10.

Objetivos: contribuir à indignação histórica da relação entre os saberes sobre o psíquico e a medicina infantil rio-platense tomando como eixo o problema do hospitalismo, termo que alude à piora psicofísica produzida por causa da permanência da criança em nosocômios ou instituições de criação em comum. A análise de dita problemática permite iluminar algumas mudanças na concepção pediátrica do desenvolvimento infantil, a maternidade e a criação que podem apreciar-se na década de 1960. Desenvolvimento: as primeiras décadas do período estudado mostram que as intervenções médicas em casos de hospitalismo se centraram na supervivência da criança. Os problemas suscitados durante a criação em instituições promoveram uma revalorização da criação familiar e do papel centras da mãe, em virtude do laço biológico com o seu filho. A circulação dos achados de John Bowlby levou a uma reformulação do problema do hospitalismo e do desenvolvimento infantil. O estudo dos vínculos emocionais da criança com a sua mãe adquiriu grande importância em relação com a sua saúde mental e a sua adaptação social. Conclusões: estas ideias, em certo sentido novas, se inscreveram em uma rede prévia de concepções e valorações médicas acerca da criança, a maternidade e a criação. A recepção local das ideias de Bowlby contribuiu assim ao sustento da imagem tradicional de mãe e reforçou a divisão social de papeis em função do gênero ao atribuir à mulher a categoria de "organizador psíquico" da criança.

Palavras-chave : Medicina infantil; hospitalismo; desenvolvimento; maternidade; criação; saúde mental.

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