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Revista Ciencias de la Salud
versão impressa ISSN 1692-7273
Resumo
PALMA, Patricia. Neoliberalismo, violência política e saúde mental no Peru (1990-2006). Rev. Cienc. Salud [online]. 2019, vol.17, n.2, pp.352-372. ISSN 1692-7273. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/revsalud/a.7954.
Objetivo:
o presente artigo examina os fatores que têm ocasionado o precário estado da saúde mental no Peru, onde quase o 90 % de pacientes com sintomas associados com problemas mentais não recebem tratamento.
Desenvolvimento:
se analisa o programa neoliberal de saúde implementado durante o governo de Alberto Fujimori (1990-2000). Posteriormente estuda-se como esta política pública afetou ao programa de saúde mental e ao estado de saúde da população. Finalmente se examinam diversos diagnósticos sobre a saúde mental posterior ao retorno da democracia no ano 2000 desde uma perspectiva dos direitos humanos. Esta pesquisa finaliza no ano 2006, momento em que o governo apresentou um novo Plano Nacional de Saúde Mental.
Conclusões:
a falta de acesso a um tratamento adequado no nível nacional tem sido consequência direta do reduzido gasto do Estado em matéria de saúde, em especial para as doenças não transmissíveis e de saúde mental. As políticas neoliberais de saúde implementadas durante o governo de Alberto Fujimori reduziram o rol do Estado como garante do acesso universal aos serviços de saúde, e situaram à saúde mental em um lugar marginal dentro da saúde pública. O retorno à democracia no ano 2000, o informe final da Comissão da Verdade e Reconciliação (2003), e o chamado de organismos internacionais, Igrejas Católicas e Evangélicas, junto com ONGs pressionaram ao governo para situar à saúde mental como parte importante da agenda pública de saúde.
Palavras-chave : Peru; saúde mental; política pública; direitos humanos.