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Revista Ciencias de la Salud

versão impressa ISSN 1692-7273versão On-line ISSN 2145-4507

Resumo

TORRES-CRUZ, César  e  SUAREZ-DIAZ, Edna. A biomedicalização do risco sexual na América Latina no século XXI. Rev. Cienc. Salud [online]. 2020, vol.18, n.3, pp.176-197.  Epub 16-Ago-2021. ISSN 1692-7273.  https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/revsalud/a.9799.

Introdução:

ainda que na última década o conceito de biomedicalização tem sido relevante na América Latina para entender alguns processos mediante os quais a biomedicina participa na constituição de sujeitos e seus padecimentos, sua relação com a conformação da sexualidade tem sido pouco explorada.

Desenvolvimento:

o objetivo deste texto é analisar, desde uma perspectiva sociológico-feminista, a bio-medicalização do risco sexual ao vírus da imunodeficiência humana (VIH) mediante a Profilaxia pre-ex-posição (PrEP, por suas siglas em inglês), e ao vírus do papiloma humano (VPH) mediante a aplicação da vacuna de prevenção no México, na Colômbia, e no Brasil. Primeiro, se apresenta a noção de biomedi-calização, seus usos teóricos na sociologia e os STS (estudos da ciência, a tecnologia e a biomedicina, por suas siglas em inglês). Posteriormente se abordam alguns textos que analisam algumas variabilidades da biomedicalização do risco sexual, mediante estas biotecnologias nos países mencionados. Finalmente, se problematizam algumas das vantagens e desafios teóricos do uso do conceito de biomedicalização em diversos contextos da América Latina e se assinala qual é sua relevância para compreender as relações e diferenças de gênero na região.

Conclusões:

em nossos dias, com o auge da biomedicina e das farmacêuticas transacionais, se faz necessário analisar as implicações históricas, sociais e políticas da biomedicalização da sexualidade em contextos pós-coloniais, como o Latino-Americano.

Palavras-chave : biomedicalização; risco sexual pro HIV e HPV; México; Colômbia; Brasil; estudos do gênero.

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