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Tabula Rasa

versão impressa ISSN 1794-2489

Resumo

GREENE, Shane. Tem meninas que gostam de transar: os limites do feminismo punk no Peru dos anos 80. Tabula Rasa [online]. 2012, n.17, pp.63-93. ISSN 1794-2489.

Este artigo desenvolve uma teoria política feminista punk da forma como ela surgiu em Lima no tenso período da violência política em que o país mergulhou nos anos 80. enquanto os revolucionários maoístas do Sendero Luminoso, no Peru, incentivaram ideologicamente as mulheres a agir como militantes armadas, uma artista punk, em Lima, estava a desenvolver outro modelo de prática feminista radical baseado em formas expressivas da sexualidade proibida. Usando o nome artístico de María T-Ta, ela resolveu causar impacto nas conservadoras normas de gênero e sexualidade chamando a atenção pública para a política que envolve o prazer de transar. em decorrência disto, ela deparou-se com obstáculos consideráveis, dentro e fora do movimento punk, refletidos através de outros pontos de vista sociais de classe, geografa e raça. Mesmo que o artigo leve em consideração um contexto histórico particular, provoca, afinal, um diálogo teórico enquadrado em duas formas de conceptualização expressiva: a. a longa história de provocadoras feministas no punk (i. e. Lydia Lunch, Sioux, The Slits, riot Grrrls, e a mais recente, Pussy riot) na qual pode ser localizada María T-Ta, e b. os debates contemporâneos em torno da teoria queer, da pós-pornografa e da terceira onda do feminismo (particularmente o trabalho de Beatriz Preciado).

Palavras-chave : punk; violência; teoria queer; feminismo; Peru.

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