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Memorias: Revista Digital de Historia y Arqueología desde el Caribe
versão On-line ISSN 1794-8886
Resumo
RESTREPO, LUÍS CARLOS. Feitiçaria como recurso para as mulheres em Cartagena das Índias do século XVII: uma janela para os conflitos cotidianos. memorias [online]. 2020, n.41, pp.65-80. Epub 14-Maio-2021. ISSN 1794-8886. https://doi.org/10.14482/memor.41.200.92.
O texto analisa a atividade de encantar mulheres na sociedade colonial de Cartagena, no século XVII, por meio de feitiços eróticos, preservados nos processos inquisitoriais da Corte do Santo Ofício preservados no Arquivo Histórico Nacional da Espanha. Ao analisar esses feitiços, o grupo de feiticeiras pode ser definido como sujeitos coloniais que tiveram sua própria identidade cultural como resultado das diferentes imigrações para a cidade. As atividades de bruxaria realizadas por essas mulheres refletem o status das mulheres na sociedade colonial de Cartagena, no século XVII. Suas declarações antes da Inquisição revelam sua atividade diária, privada e pública. A sociedade colonial padronizou o amor, a sexualidade e a prole no casamento, deixando as mulheres em uma situação precária, especialmente se elas faziam parte de grupos desfavorecidos. Portanto, os feitiços eram uma arma simbólica das mulheres em busca de amor, gozo da sexualidade (dentro e fora do casamento) e, acima de tudo, segurança econômica.
Palavras-chave : Feitiçarias; feitiços; sexualidade; amor; afetividade; gênero; multiculturalismo.