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Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología

versão impressa ISSN 1900-5407

Resumo

DOMENECH, Pablo. Processos de formação de subjetividades migrantes pelos mecanismos de poder de fronteira. Antipod. Rev. Antropol. Arqueol. [online]. 2018, n.32, pp.33-51. ISSN 1900-5407.  https://doi.org/10.7440/antipoda32.2018.02.

A política europeia de fronteiras tem experimentado numerosas mudanças ao longo dos últimos anos, na tentativa de dar diferentes soluções para o fenômeno conhecido como crises migratórias. Por isso, tem mudado também a formação de subjetividades migrantes do ponto de vista dos poderes que administram as fronteiras europeias. Assim, de acordo com os mecanismos de controle migratório em suas variantes terrestre e marítima, os migrantes têm sido tratados segundo princípios antropológicos heterogêneos. Isso nos exige compreender o regime fronteiriço europeu em função das relações entre as estratégias tecnopolíticas e as figuras de subjetividade que precisam para sua legitimidade. Contudo, apesar de uma suposta convergência institucional e estratégica, surpreende que a gestão das migrações torne evidente uma pronunciada diversidade nas práticas governamentais, a depender de se as fronteiras são terrestres ou marítimas e ante certos eventos especialmente trágicos associados às migrações globais. Portanto, traçaremos um mapa conceitual destinado a mostrar as diferentes formas de codeterminação entre os mecanismos de poder na fronteira e os processos de subjetivação associados a eles, e assim poder identificar os elementos-chave que possam dar lugar à antropologia filosófica no âmbito do dispositivo fronteiriço integral no qual a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex) se converteu.

Palavras-chave : soberania; biopolítica; dispositivo de poder; estado de exceção; fronteira; Frontex.

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