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Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología

versão impressa ISSN 1900-5407

Resumo

SANCHEZ-MEZA, Metzeri  e  SUAU-GOMILA, Guillem. Análise da cobertura jornalística do feminicídio no México: entre a impunidade e o machismo. Antipod. Rev. Antropol. Arqueol. [online]. 2023, n.52, pp.3-32.  Epub 25-Jul-2023. ISSN 1900-5407.  https://doi.org/10.7440/antipoda52.2023.01.

De acordo com a Secretaria Executiva do Sistema Nacional de Segurança Pública, entre 2015 e 2017, foram registrados 1761 supostos crimes de feminicídio em todo o México. Esses assassinatos de mulheres ligados à cultura do machismo estão enquadrados em um contexto em que as taxas de impunidade são igualmente altas em todo o registro histórico do país. O objetivo deste artigo é analisar a forma como a cobertura jornalística do feminicídio ocorreu na imprensa mexicana durante o ano mais violento do mandato de seis anos do ex-presidente Enrique Peña Nieto, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2017. Por meio da análise de conteúdo, foram examinadas todas as publicações sobre feminicídio durante 2017 (n = 988 textos jornalísticos) nos sete jornais mais lidos do país: La Jornada, El Universal, Milenio, Excélsior, Reforma, El Economista e El Financiero. Foi demonstrado que a imprensa mexicana não se limitou apenas a noticiar os assassinatos de mulheres, mas também que cada um dos jornais cobriu outros aspectos do fenômeno em questão: ações políticas e governamentais para abordar e prevenir a violência contra a mulher (elaboração e implementação de políticas públicas, programas sobre violência e impunidade), ações e demandas sociais (movimento feminista), divulgação de pesquisas e outros conteúdos relacionados a atividades culturais e lúdicas. A pesquisa mostra tanto uma clara diversificação dos conteúdos publicados sobre o feminicídio quanto nas fontes, já que as testemunhas e os familiares das vítimas e dos agressores não são mais as principais fontes do feminicídio.

Palavras-chave : análise de conteúdo; feminicídio; framing; México; imprensa; violência de gênero..

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