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Revista Colombiana de Bioética
versão impressa ISSN 1900-6896versão On-line ISSN 2590-9452
Resumo
FISCHER, Marta Luciane e MOLINARI, Renata Bicudo. A Inserção Acadêmica dos Movimentos Pró-Animal no Brasil sob a Perspectiva Bioética. Rev. colomb. bioét. [online]. 2023, vol.18, n.1, e05. Epub 20-Jan-2024. ISSN 1900-6896. https://doi.org/10.18270/rcb.v18i1.3311.
Objetivo/Contexto.
Objetivou-se caracterizar o ativismo pró-animal e a concepção popular e acadêmica dos movimentos de proteção animal no Brasil sob a perspectiva da bioética, elencado os argumentos e as vulnerabilidades.
Metodologia/Abordagem.
A pesquisa se caracteriza como de abordagem mista (quali-quantitativa) envolvendo três dimensões: a) mapeamento das organizações não governamentais (ONG) e movimentos sociais pró-animal; b) análise opinião popular quanto a atuação dos movimentos pró-animal; c) revisão bibliográfica integrativa sobre movimentos sociais pró-animais.
Resultados/Descobertas.
O Ativismo foi caracterizado pelas ONGs e movimentos sociais pró-animais, os quais embora comunguem o interesse da proteção animal divergem em linguagem, processos e ideologias que comprometem a sinergia de esforços. A vulnerabilidade do ativismo esteve atrelada a necessidade engajamento da sociedade e das barreiras de inserção na academia. A vulnerabilidade do público leigo foi demostrado necessidade de instrumentalização para acessar as informações tanto do ativismo quanto da ciência, a fim se subsidiar decisões conscientes na relação com os animais não-humanos. Por fim, a academia apresentou vulnerabilidades atreladas a credibilidade e adesão social e do ativismo quanto aos seus processos balizados por normatizações legais e metodológicas que atestam a sua idoneidade.
Discussão/Conclusões/Contribuições:
A academia despontou como o eixo capacitado para intermediar o debate e a deliberação da proteção animal juntamente com a sociedade e o ativismo. A bioética com seus pressupostos éticos, natureza dialogante e multidisciplinar, atuantes nos espaços das comissões de ética no uso de animais, se apresenta como uma ferramenta hábil na superação dos ruídos de comunicação.
Palavras-chave : Direito animal; Instituto Royal; Movimentos sociais; Proteção Animal.