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Revista Cuidarte
versão impressa ISSN 2216-0973
Resumo
FERNANDES, Ana Sá e FERNANDES COELHO, Sílvia Patrícia. DISTANÁSIA EM UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS E A VISÃO DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA. Rev Cuid [online]. 2014, vol.5, n.2, pp.813-819. ISSN 2216-0973. https://doi.org/10.15649/cuidarte.v5i2.122.
Introdução: Com o avanço da tecnología foi possível prolongar o processo de vida/morte do doente, por vezes, prolongando uma vida sem qualidade. A distanásia é vista como o prolongar artificial da vida associada ao sofrimento e a uma morte lenta e cruel, onde é feito um investimento excessivo para promover uma vida sem hipóteses, adiando a morte. Materiais e Métodos: Este estudo teve como objetivo compreender qual a percepção do enfermeiro de uma Unidade de Cuidados Intensivos face à Distanásia. Para isso foi efetuada uma revisão integrativa nas bases de dados eletrônicas b-ON, Scielo e EBSCO. Este tipo de revisão tem o potencial de compilar conhecimento e permitir ao leitor num único estudo aceder a diferentes estudos. A pesquisa nas bases de dados foi realizada no mês de outubro de 2013, sendo obtido 16 artigos, dentre os quais foram incluídos apenas 4 desses. Resultados: O tratamento é realizado sem limites o que, por vezes, resulta no sofrimento e dor sem fim benéfico. O consenso sobre a tomada de decisão de tratar e prolongar a morte não é unânime. Discussão: Os enfermeiros consideram que o doente poderia beneficiar com a sua intervenção na tomada de decisão e que o doente deveria ter uma participação ativa na mesma. No fim de vida, deveria ser proporcionado ao doente cuidados paliativos promovendo qualidade e conforto e um morrer naturalmente. Conclusões: Considera-se que atualmente tende a ocorrer a prática de distanásia. Os enfermeiros tentam intervir, mas sentem uma limitação profissional, e consideram que deveriam ter uma participação mais ativa nas tomadas de decisões.
Palavras-chave : Futilidade Médica; Terapia Intensiva; Ética em Enfermagem.