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Revista Cuidarte
versão impressa ISSN 2216-0973versão On-line ISSN 2346-3414
Resumo
OROZCO RESTREPO, Luz Angélica; CARDONA CANAS, María Fernanda e BARRIOS ARROYAVE, Freddy Andrés. Estimulação precoce no lar para crianças que frequentam um centro infantil. Rev Cuid [online]. 2022, vol.13, n.1, e13. Epub 22-Ago-2022. ISSN 2216-0973. https://doi.org/10.15649/cuidarte.2142.
Introdução:
O ambiente familiar fomenta estilos de criação, aprendizagem, atividades, experiências e estímulos que modulam a estimulação das crianças.
Objetivo:
Identificar o grau de estimulação precoce e sua relação com variáveis de tipologia familiar e participação no cuidado de crianças entre 1 e 4 anos de idade em um centro de desenvolvimento infantil em Pereira, Colômbia, em 2019.
Métodos:
Estudo de corte transversal. Foi realizada uma amostragem tipo censo que incluiu todas as crianças e cuidadores que preenchiam os critérios de seleção (crianças sem histórico de patologias neurológicas, consentimento informado dos cuidadores). As variáveis sociodemográficas e de tipologia familiar foram medidas. O inventário de estimulação precoce HOME45 (Home Observation for Measurement of the Environment) foi utilizado. Foram realizadas análises univariadas e bivariadas. Para a associação entre os preditores e a pontuação global de estimulação precoce (resultado: alto/médio/baixo), foi realizada uma regressão logística ordinal.
Resultados:
Setenta e seis díades mãe-filho participaram. A idade média das crianças era de 36 meses (RIQ=11, 12-48). O cuidado diário era de 67% fornecido pela mãe. A alta estimulação era evidente em 50% das díades. Os preditores que reduziram a probabilidade de alta estimulação foram (p<0,05): hábito de leitura (Não, PR=0,29 (0,090,87)), participação em festas infantis (Não, PR=0,24 (0,07-0,79)), idade do cuidador (mais de 36 anos, PR=0,95 (0,92-1,00)), estratégia de correção (castigo verbal ou físico, PR=0,16 (0,03-0,98)).
Conclusão: Corrigir a criança através do diálogo, incentivar a leitura e a participação em festas infantis, assim como ter um cuidador com menos de 35 anos de idade, foram variáveis que aumentaram a probabilidade de apresentar um alto nível de estimulação.
Palavras-chave : Desenvolvimento infantil; Educação Infantil; Relações familiares; Comportamento Infantil.