Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Acessos
Links relacionados
- Citado por Google
- Similares em SciELO
- Similares em Google
Compartilhar
Revista Colombiana de Ciencias Pecuarias
versão impressa ISSN 0120-0690
Resumo
MARCHINI, Cristiane FP; CAFE, Marcos B; ARAUJO, Eugênio G e NASCIMENTO, Mara RBM. Fisiologia, dinâmica celular da mucosa do intestino delgado e desempenho de frangos de corte submetidos ao estresse pelo calor: revisão de literatura. Rev Colom Cienc Pecua [online]. 2016, vol.29, n.3, pp.159-168. ISSN 0120-0690. https://doi.org/10.17533/udea.rccp.v29n3a01.
A temperatura ambiente elevada diminui a eficiência produtiva de frangos de corte. Diferentes fatores contribuem para esta situação: crescimento rápido, mudanças fisiológicas e alterações na mucosa do intestino delgado. Nesta revisão, o objetivo foi definir o conceito de estresse pelo calor e seus efeitos sobre algunos aspectos da fisiologia, no desenvolvimento da mucosa do intestino delgado e o desempenho de frangos de corte. O estresse pelo calor desencadeia aumento nos níveis de corticosteroides e redução do hormônio triiodotironina (T3) circulante, aumenta a frequência respiratória, resultando em alcalose respiratória, diminui a ingestão de alimentos e desencadeia alterações na dinâmica celular da mucosa do intestino delgado. Essas alterações dependem do genótipo do animal e da intensidade e duração da ação do agente estressor. O estresse pelo calor agudo promove diminuição na proliferação dos enterócitos, redução na profundidade das criptas sem alteração na altura das vilosidades e na relação vilo/cripta. Já o estresse crônico diminui a altura das vilosidades e peso do jejuno. Estas alterações afetam a capacidade do frango de corte de digerir e absorver nutrientes para sua manutenção e produção.
Palavras-chave : achados microscópicos; achados morfológicos; corticosteroide; proliferação de enterócitos; trato gastrointestinal.