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Revista Colombiana de Ciencias Pecuarias
versão impressa ISSN 0120-0690versão On-line ISSN 2256-2958
Resumo
RODRIGUEZ-ORTEGA, Leodan T et al. Efeito de diferentes níveis de proteína bruta e energia metabolizável da dieta sobre a anormalidades de pernas e comportamento produtivo de frangos de corte. Rev Colom Cienc Pecua [online]. 2022, vol.35, n.3, pp.153-164. Epub 16-Ago-2023. ISSN 0120-0690. https://doi.org/10.17533/udea.rccp.v35n3a01.
Antecedentes:
A restrição de nutrientes é uma estratégia comum para prevenir distúrbios metabólicos em frangos de corte, no entanto, há informações limitadas disponíveis sobre o impacto de dietas de baixa proteína e baixa energia nas anormalidades de pernas destas aves.
Objetivo:
Dois experimentos foram realizados para avaliar o efeito de diferentes níveis de proteína bruta (PB) e energia metabolizável (EM) em força de ruptura do tendão do músculo gastrocnêmio (GTeBS), forca de ruptura da tíbia (TiBS), gait score (GS) e angulação em valgus/varus (VAng).
Métodos:
Experimento 1, foram utilizados 308 frangos de corte machos da linhagem Ross com oito dias de idade (n = 90) distribuidos aleatoriamente em três tratamentos: dieta controle com 21% PB e 3.025 kcal EM kg-1 13/2.900; dieta con 13% PB e 2.900 kcal EM kg-1, y 17% PB e 3.000 kcal EM kg-1 . Experimento 2, foram utilizados 308 frangos de corte da linhagem Ross com seis dias de idade (n = 192) distribuídos aleatoriamente em dois tratamentos: dieta controle con 21% PB e 3.000 kcal EM kg-1 e dieta com 16% PB e 3.000 kcal EM kg-1 . Em ambos os experimentos, os dados foram submetidos a ANOVA.
Resultados:
Experimento 1, os frangos de corte submetidos ao dos tratamentos 17/3.000 e controle nao apresentaram diferencas significativas (p>0,05) para as variáveis GteBS (202 y 224 N, respectivamente) e TiBS (338 y 332 N, respectivamente). Os frangos submetidos ao 13/2.900 apresentaram maior frequência de GS (menor capacidade de locomocao; 80% das aves com pontuação>3) e maior VAng (53% das aves com pontuação>2) do que os frangos do tratamento controle (0% das aves com pontuação GS>3 e 0% das aves com pontuação VAng>2). Experimento 2, os frangos do 16/3.000 apresentaram VAng, GS e TiBS semelhantes aos das aves do tratamento controle. Entretanto, as aves do tratamento 16/3.000 apresentaram GTeBS mais baixo (-26%) em comparacao as aves do tratamento de controle (p<0,05).
Conclusões:
A dieta com 16% PB e 3.000 kcal EM kg-1 não afetou a forca de ruptura da tíbia, gaite score marcha e angulação em valgus/varus de frangos de corte. Uma dieta com níveis de 16% de PB ou menos e 2.900-3.000 kcal EM kg-1 reduziu a resistência à ruptura do tendão e a resistência de tibia de frangos de corte.
Palavras-chave : angulação em valgo/varo; anormalidades de pernas; deformidade em valgo/varo; energia metabolizável; força de quebra; frango de corte; marcha; proteína bruta; resistência de tíbia; restrição de nutrientes; tíbia.