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Revista Colombiana de Sociología
versão impressa ISSN 0120-159X
Resumo
BOTINA NARVAEZ, Sandra Lorena. Capital social e ligação sócio-laboral nas unidades produtivas das pessoas colombianas que retornaram ao Norte de Santander (Colômbia). Rev. colomb. soc. [online]. 2020, vol.43, n.2, pp.293-310. Epub 08-Maio-2021. ISSN 0120-159X. https://doi.org/10.15446/rcs.v43n2.79138.
Este artigo apresenta uma proposta de análise sobre como o capital social está presente nas iniciativas e estratégias coletivas das pessoas migrantes pertencentes às Unidades Produtivas da Área de Integração Local da Corporação Serviço Jesuíta aos Refugiados (SJR), no Norte de Santander (Colômbia), com u objetivo de vincular ao nível social e laboral. Este tema foi estudado a partir do ano de 2015 no contexto da emergência humanitária experimentada na fronteira com a Venezuela, ocasião em que foram acolhidas pelo SJR através do programa estratégico Meios de Vida, que busca o trânsito inicial da emergência humanitária para a consolidação de um processo de estabelecimento territorial em San José de Cúcuta e municípios.
Entende-se como sete repatriados vinculados ao Programa Meios de Vida durante 2017 constroem o capital social em Unidades produtivas, representando canais de apoio financeiro através de projetos produtivos, treinamento, fornecimento de capital semente e assessoria realizada por profissionais da Área de Integração Local do SJR para planejar negócios. Para acessar os repatriados, os profissionais utilizam uma metodologia qualitativa, com abordagem hermenêutica, utilizando técnicas de coleta de informações: observação participante, oficina participativa e entrevistas semiestruturadas. As Unidades produtivas se converteram em meios para poder conhecer os recursos sociais que possuem as pessoas repatriadas (reciprocidade, confiança e cooperação) e como essas se enxergam nas relações, seja de maneira fortalecida ou fragilizada, que estabelecem com suas redes familiares, de amigos repatriados, de empregadores e funcionários institucionais.
Essas redes desempenham um papel fundamental na busca por emprego, apoio em situações de necessidade ou acesso a outros tipos de bens ou serviços. Na formação e execução das atividades desenvolvidas nas Unidades de produção, os repatriados ativam a criatividade, a inovação, a atitude e motivação para o trabalho, habilidades sociais para interagir e se comunicar com clientes e funcionários, bem como estratégias para alcançar metas estabelecidas em seu plano de negócios, melhoria e oportunidades para o seu vínculo sócio laboral.
Descritores: capital social, migração, redes sociais, retorno, unidades produtivas, vínculo sócio trabalhista.
Palavras-chave : capital social; migração; redes sociais; retorno; Unidades Produtivas; vínculo sócio-laboral.