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Investigación y Educación en Enfermería

versão impressa ISSN 0120-5307versão On-line ISSN 2216-0280

Resumo

MODERNEL XAVIER, Daiani et al. Uso de crack na gestação: repercussões para o recém-nascido. Invest. educ. enferm [online]. 2017, vol.35, n.3, pp.260-267. ISSN 0120-5307.  https://doi.org/10.17533/udea.iee.v35n3a02.

Objetivo.

Conhecer as repercussões do uso de crack na gestação para o recém-nascido.

Método.

Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa, realizada em um hospital universitário no sul do Brasil. Participaram quinze puérperas usuárias de crack e cinco avós. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas semiestruturadas e, posteriormente, submetidos à análise de conteúdo.

Resultados.

Para os participantes de este estudo constatou-se que o uso de crack na gestação acarreta repercussões relacionadas à saúde do recém-nascido e repercussões relacionadas à desestruturação familiar. Em relação ao recém-nascido foram apontadas a prematuridade, malformação congênita, internação em unidade de tratamento intensivo, uso de tecnologias de cuidado e alimentação por meio de fórmulas lácteas artificiais. No âmbito familiar evidenciou-se a ocorrência de abandono da criança pela mãe, ocasionando a adoção do recém-nascido por parentes do núcleo familiar ou a institucionalização do mesmo por falta de estrutura familiar.

Conclusão.

Constatou-se que o uso de crack na gestação acarreta repercussões relacionadas à saúde do recém-nascido e repercussões relacionadas à desestruturação familiar. Nesse sentido, faz-se imperativa a captação de gestantes usuárias de crack pelos profissionais da saúde/enfermagem e encaminhamento para a realização do pré-natal de alto risco, bem como identificar precocemente as peculiaridades dos recém-nascidos dessas mulheres, tendo em vista o desenvolvimento de ações que minimizem as repercussões do crack.

Palavras-chave : recém-nascido; gestantes; período pós-parto; cocaína crack; enfermagem.

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