Introdução:

para obter o maior aproveitamento do potencial produtivo e genético em bovinos, é necessário alcançar a concepção das vacas o mais rápido possível. O anestro pós-parto pode afetar a fertilidade por longo tempo, o que é associado a numerosos fatores, entre eles a presença do bezerro e a conduta maternal.

Objetivo:

comparar protocolos de sincronização da ovulação, utilizando gonadotrofina coriônica equina (eCG) com amamentação restringido e sem esta, em vacas brâmane em anestro com cria em pé.

Metodologia:

de um total de 240 vacas se selecionaram mediante amostragem não probabilística 184 animais de estudo, com base no critério de inclusão, e se lhes designou aleatoriamente algum dos tratamentos. Se realizaram dois tratamentos e dois controles. Os protocolos de sincronização da ovulação utilizando progestagênios e estrógenos variaram no uso ou não de eCG, e no emprego ou não de restrição da amamentação.

Resultados:

mediante a prova de comparação de proporções de Pearson para amostras independentes, se pôde determinar com um 95 % de confiança (p = 0,8308) que não existem diferenças significativas na porcentagem de gravidez se "se realiza" ou "não" restrição da amamentação, quando nos protocolos de sincronização de cio se utiliza eCG.

Conclusão:

o uso de protocolos para sincronização da ovulação para inseminação artificial a tempo fixo (IATF) com a administração de eCG em anestro, e sem realizar restrição da amamentação, é uma alternativa de manejo reprodutivo que aumenta as porcentagens de gravidez e favorece a criação de bezerros.

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