Resumo

DIAZ-LOPEZ, Elvis Alexander; ANGEL-ISAZA, Jaime  e  ANGEL B., Daniela. Probióticos na avicultura: uma revisão. Rev. Med. Vet. [online]. 2017, n.35, pp.175-189. ISSN 0122-9354.  https://doi.org/10.19052/mv.4400.

Os probióticos e prebióticos atualmente se postulam como uma alternativa potencial de substituição aos antibióticos utilizados como subterapêuticos, a modo de promotores de crescimento. Têm como vantagem que estes agentes não deixam resíduos no ovo nem na carne da ave, e não geram risco de resistência antibiótica na microbiota humana. O uso dos micro-organismos probióticos, principalmente bactérias produtoras de ácido láctico na alimentação das aves, contribui para a manutenção da integridade e estabilidade da flora intestinal. Isto dificulta a proliferação de micro-organismos prejudiciais, fator que ajuda a prevenir a aparição de doenças e a melhorar o rendimento produtivo. No entanto, em relação ao seu efeito como promotor de crescimento, os resultados são contraditórios, em grande medida devido à variedade de micro-organismos e doses que podem ser administradas, ao tipo de aves utilizadas, aos métodos de administração, à composição das dietas de alimentação das aves e às condições ambientais em que se realizam os bioensaios. Portanto, e devido à necessidade de prescindir dos antibióticos como promotores de crescimento, é indispensável continuar pesquisando e ampliando o conhecimento destes aditivos, mediante a realização de bioensaios que permitam determinar as cepas bacterianas e os métodos de administração mais idôneos nas linhagens de aves modernas sob produção intensiva. O objetivo desta revisão é apresentar uma análise das condições nas que estas substâncias atuam, e explicar por que às vezes os seus efeitos são insignificantes.

Palavras-chave : aves; gastrointestinal; lactobacilos; microbiota; produção..

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