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Revista Lasallista de Investigación
versão impressa ISSN 1794-4449
Resumo
ORLANDONI-MERLI, Giampaolo; RAMONI-PERAZZI, Josefa e PEREZ-PULIDO, Miguel Oswaldo. Qualidade do ar e doenças respiratórias em vários esquemas de circulação rodoviária Introdução em Bucaramanga (Santander, Colombia). Rev. Lasallista Investig. [online]. 2021, vol.18, n.1, pp.100-113. Epub 10-Mar-2022. ISSN 1794-4449. https://doi.org/10.22507/rli.v18n1a7.
Introduçao.
Em 2017, a cidade de Bucaramanga testou vários esquemas de restrição de veículos para melhorar a mobilidade e a qualidade do ar: livre circulação (PP0), restrição limitada (PP1) e restrição estendida (PP2).
Objetivo.
deste estudo foi comparar os níveis de material particulado (PM10) e ozônio troposférico (O3) nesses três esquemas para avaliar o efeito na qualidade do ar e o impacto na incidência de doenças respiratórias.
Métodos.
A informação sobre as variáveis meteorológicas e níveis de poluentes por hora e dia pertencem ao Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais da Colômbia. As estatísticas de doenças respiratórias correspondem à Secretaria da Saúde e Meio Ambiente da cidade de Bucaramanga. Toda a informação utilizada corresponde ao ano de 2017. A comparação dos níveis de contaminantes foi feita com base em estatística descritiva, testes ANOVA e funções de densidade. A análise dos fatores que afetam a incidência de doenças respiratórias foi baseada no modelo de regressão de Poisson, com as variáveis climáticas agrupadas em fatores obtidos por meio da análise dos componentes principais.
Resultados.
A prova ANOVA indica diferenças significativas nos níveis médios de PM10. As funções de densidade mostram uma redução substancial de PM10 em PP2. No modelo de Poisson, o O3 mostrou-se não significativo; O número de casos de doenças tratadas em centros hospitalares foi significativamente menor no PP2 e é reduzido com uma diminuição no PM10.
Conclusões.
O PP2 permite ganho ambiental de 48 % no PM10; no PP1, esse ganho é inferior a 3 %. Nenhum esquema ajuda a reduzir as já baixas concentrações de O3. Uma queda de 10 % nos níveis de PM10 diminui o número de casos de doenças respiratórias em 5,6 %. Assim sendo, este estudo favorece a adoção do esquema PP2.
Palavras-chave : Políticas; planejamento e administração em saúde; saúde ambiental; poluentes atmosféricos; estatística e dados numéricos.