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Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología

versão impressa ISSN 1900-5407

Resumo

MELENDEZ, Cecilia Evangelina; DIAZ, Marcela Emilia  e  D’AMORE, Leandro. Desencontros da escola secundária com as políticas da interculturalidade na ruralidade catamarquenha. Antipod. Rev. Antropol. Arqueol. [online]. 2023, n.51, pp.159-185.  Epub 15-Maio-2023. ISSN 1900-5407.  https://doi.org/10.7440/antipoda51.2023.07.

Com a aprovação da Lei de Educação Nacional de 2006, foi instaurada na Argentina a obrigatoriedade do nível secundário, o que impulsionou ações para ampliar a cobertura e garantir o acesso a esse nível educacional e a contextos não atingidos até aquele momento. A mesma legislação dispõe a criação das modalidades de educação intercultural bilíngue e de educação rural, transversais a todos os níveis educacionais, para se chegar à diversidade e singularidade de comunidades por todo o país. Contudo, o federalismo permite que cada província ou jurisdição, nesse caso a de Catamarca, implemente de maneira particular as orientações gerais da política educacional. Passados alguns anos da criação de escolas secundárias rurais em território de comunidades indígenas, propomo-nos analisar como é a relação entre a escola secundária e as comunidades originárias. Esta pesquisa de tipo qualitativo com abordagem interpretativa desenvolveu seu trabalho de campo em duas comunidades originárias localizadas em contextos rurais da província de Catamarca. O estudo foi realizado a partir de entrevistas com representantes das comunidades originárias e docentes das escolas. Por meio dessa pesquisa, revelamos as demandas e tensões em torno da efetivação do direito à educação e de políticas para a educação intercultural, em específico no nível secundário. Além disso, identificamos assimetrias na tomada de decisões, contradições entre os princípios da educação intercultural e mandatos clássicos da escola secundária, e fundamentalmente tensões quanto à noção de educação que apoiam as instituições do Estado e a que as pessoas que a recebem têm e demandam.

Palavras-chave : comunidades indígenas; demandas; educação intercultural bilíngue; educação rural; educação secundária; identidades.

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