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Forma y Función
versão impressa ISSN 0120-338X
Resumo
GOMES, Dioney M.. POSPOSIÇÕES EM MUNDURUKÚ (TUPÍ): TRAÇOS ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS. Forma funcion, Santaf, de Bogot, D.C. [online]. 2019, vol.32, n.2, pp.109-150. ISSN 0120-338X. https://doi.org/10.15446/fyf.v32n2.80817.
O povo mundurukú vive nos estados brasileiros do Pará e do Amazonas, com alguns poucos residentes em Mato Grosso. Minhas pesquisas com a língua vêm ocorrendo com a população mundurukú do Pará. Trata-se de uma língua do tronco Tupí, pertencente à família mundurukú e caracterizada pela marcação de núcleo (head-marking). A ordem de constituintes mais comum é s(O)V. Os argumentos, em geral, ocorrem em sintagmas nominais e não recebem marcas morfológicas. O verbo recebe marcas de pessoa, as quais indicam/correferem sujeito e objeto direto. Nosso objetivo é apresentar o inventário das posposições a fim de discutir quais propriedades partilham entre si; seus traços estruturais e funcionais; sua participação na voz passiva, nas construções causativas, na subordinação, na modalização, na fonte de informação e na predicação locativa e possessiva. Também abordamos o isomorfismo entre posposições, nomes e verbos, e a relação sintática que estabelece o sintagma posposicional com o restante da oração: se argumento ou adjunto. Finalmente, refletimos sobre sua tipologia.
Palavras-chave : línguas indígenas; Mundurukú; posposições; tipologia; traços estruturais e funcionais.