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Revista Historia de la Educación Latinoamericana
versão impressa ISSN 0122-7238
Resumo
GARCIA ALCARAZ, María Guadalupe e OROPEZA SANDOVAL, Luciano. A formação dos farmacêuticos em Guadalajara: 1839-1919. Rev.hist.educ.latinoam. [online]. 2023, vol.25, n.41, pp.87-103. Epub 10-Maio-2024. ISSN 0122-7238. https://doi.org/10.19053/01227238.17055.
Objetivo:
Neste artigo apresentamos uma abordagem à história do ensino da farmácia em Guadalajara, um estudo que vai de 1839, ano em que esta disciplina foi criada, a 1919, ano em que o curso de farmácia da Escuela Comercial e Industrial para Señoritas (Escola Comercial e Industrial para Moças) foi encerrado. Mostra como se formou o ensino da farmácia, a sua relação com a medicina, o impacto da instabilidade política na sua evolução, a incidência da experiência profissional dos farmacêuticos e o aparecimento de novas modalidades de ensino.
Originalidade/contribuição:
Esta panorâmica não se limita a um relato cronológico das circunstâncias que enquadraram o estudo da farmácia. A sua exposição constitui uma base empírica importante, mas é insuficiente para explicar aos leitores como e porquê se modificaram os conhecimentos, as competências e as capacidades que constituem esta disciplina. Neste sentido, consideramos que a anexação de novos conhecimentos e a sua ordenação têm motivações externas e internas.
Método:
Trata-se de uma pesquisa e de uma análise crítica de uma disciplina que se transformou num corpus disciplinar. O trabalho documental baseia-se em colecções históricas, educativas e institucionais de Guadalajara durante o século XIX. Os conteúdos a que nos referimos provêm tanto da revisão bibliográfica dos estudos sobre o ensino superior em Jalisco como da informação recolhida nos fundos documentais do Arquivo Histórico da Universidade de Guadalajara, do Arquivo Histórico de Jalisco e da Biblioteca Pública do Estado de Jalisco.
Estratégias/ coleta de datos:
Aqui abordámos os conteúdos didácticos que constituem a base curricular da disciplina, as modalidades educativas da farmácia e as experiências de trabalho dos professores de farmácia, para o que recorremos a materiais documentais do âmbito escolar e curricular, a uma bibliografia orientadora da problemática dominante, bem como à vida profissional e quotidiana dos actores: funcionários da sucursal, protofarmacêuticos, material de jornal, história do currículo, etc., cuja existência se reflecte no acervo documental e curricular, cuja existência se reflecte no registo documental e bibliográfico consultado.
Conclusões:
Neste trabalho tentámos demonstrar, através da documentação, que a farmácia, como corpo fundamental de conhecimentos e práticas terapêuticas, foi, durante grande parte da sua história, uma Cinderela, na medida em que, embora constituísse um fator fundamental na construção da saúde do século XIX em Guadalajara, o seu reconhecimento e estatuto foi injustamente negado, apesar de, no âmbito da sua implementação médica, ter contribuído enormemente para a aplicação da medicina em termos de doenças menores e gradualmente maiores.
Palavras-chave : Farmacia; história da educação; ensino; disciplinas e trabalho..