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Desafíos
versão impressa ISSN 0124-4035versão On-line ISSN 2145-5112
Resumo
BELO, Dani e CARMENT, David. Guerra na zona cinzenta e conflito étnico. Desafíos [online]. 2023, vol.35, n.spe, e11. Epub 21-Mar-2024. ISSN 0124-4035. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/desafios/a.13206.
Embora o cenário internacional contemporâneo seja dominado por guerras intraestatais, as relações internacionais dificilmente podem ser consideradas pacíficas. Em outras palavras, os Estados continuam a envolver-se em conflitos, mas abaixo do limiar da guerra aberta. Neste artigo, examinamos as tendências gerais e as implicações que o conflito étnico tem para as guerras futuras, à medida que os estados empregam táticas híbridas e estratégias de zona cinzenta para apoiar os seus parentes étnicos. Muitos dos conflitos étnicos atuais podem ser descritos como secessionistas, em que Estados externos e outros atores internacionais se envolvem num conflito, ou irredentistas, em que dois ou mais Estados entram em guerra por uma reivindicação irredentista. Argumentamos que a utilização de tais conflitos étnicos por intervenientes externos para se envolverem em conflitos de zonas cinzentas, está se tornando uma norma nos assuntos internacionais. Centramo-nos nos casos das intervenções russas na zona cinzenta na Geórgia, na Ucrânia e na região do Báltico, e os comparamos com os casos do Azerbaijão-Armênia, do Saara Ocidental, bem como da Etió-pia-Eritréia, para mostrar tanto a continuidade como a transformação na guerra. Concluímos identificando algumas das razões pelas quais existe variação nestes casos e as implicações que isso tem para a gestão de conflitos e para o futuro da guerra.
Palavras-chave : conflitos étnicos; zona cinzenta; guerra; relações internacionais.