Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Acessos
Links relacionados
- Citado por Google
- Similares em SciELO
- Similares em Google
Compartilhar
Investigaciones Andina
versão impressa ISSN 0124-8146
Resumo
MORON DUARTE, Lina e ESPITIA, María Teresa. ACOMPANHAMENTO AO ESTADO SOROLÓGICO DE MULHERES GRÁVIDAS QUE RECEBERAM INADVERTIDAMENTE A VACINA ANTI-RUBEOLA, BOGOTÁ, COLOMBIA, 2005-2006 . Investig. andina [online]. 2008, vol.10, n.17, pp.77-84. ISSN 0124-8146.
Antecedentes: durante 2005 e 2006, Colômbia promoveu uma Jornada Nacional de Vacinação contra sarampo e rubéola, que previu que algumas gestantes receberiam a vacina inadvertidamente e, para evitar a implicação negativa no produto da gravidez, estabeleceu-se o acompanhamento pela vigilância epidemiológica. Métodos: realizou-se um estudo descritivo de mulheres entre 14 e 39 anos, vacinadas contra rubéola e sarampo, que desconheciam estar grávida quando vacinadas. Aplicaram-se provas detectaras de imunoglobulina M (IgM) e imunoglobulina G (IgG) contra o vírus da rubéola, classificando-as como imunes, caso tivessem resultados negativos a lgM e positivos a lgG, em prazo não maior aos 30 dias seguintes à vacinação. Definiram-se como susceptíveis as com resultado positivo a IgM após a vacinação ou indefinido, com resultado negativo; e positivos a IgG, após os 30 dias entre vacinação e a aplicação das provas sorológicas. Resultados: de 3 489 gestantes vacinadas, 2 732 tiveram IgM (-) (78,3%); 510 foram positivas para IgG-imunes, e 87 negativos- suscetíveis -; por IgM (+) se definiram como susceptíveis 277 (7,9%) do total de casos. Ou seja, identificaramse 364 (10,4%) casos susceptíveis, 510 imunes (14,6%), 66 (1,8%) com resultado duvidoso ou sem segunda amostra e 414 (11,8%) não se obtiveram amostras por laboratório. A susceptibilidade a IgM, segundo o intervalo entre a vacinação e a aplicação das provas sorológicas foi de 5,4% (0-30 dias); 10,1% (31-60 dias); 8,4% (61-90 dias); e 8,5% (≥ 90 dias). Quanto à idade, encontrou-se que o grupo de 16-25 anos tinha a maior proporção de pessoas susceptíveis à rubéola (6,6%) e representava 46,9% (130/277) de todas as mulheres susceptíveis. Conclusões: justificou-se a vacinação em massa de todas as mulheres de idade entre 14 e 39 anos, com base em dados epidemiológicos e sorológicos. Durante o acompanhamento das grávidas, não se observou nenhum caso de síndrome de rubéola congênita ou causada pela vacina contra a rubéola.
Palavras-chave : Bogotá; vigilância epidemiológica; rubéola; vacinação.