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Revista Latinoamericana de Bioética
versão impressa ISSN 1657-4702versão On-line ISSN 2462-859X
Resumo
PENA COLLAZOS, Wilmar. A VIOLÊNCIA SIMBÓLICA COMO REPRODUÇÃO BIOPOLÍTICA DO PODER. rev.latinoam.bioet. [online]. 2009, vol.9, n.2, pp.62-75. ISSN 1657-4702.
A violência simbólica é uma aposta conceitual muito forte na teoria sociológica de Pierre Bourdieu. Ela está em todas as partes, mas de maneira especial se reproduz, invisível e inexoravelmente, nos sistemas de ensino. Este problema não é exclusivamente acadêmico, é ante todo político, ético e estético; a violência simbólica se exerce no Estado, encarnase à vez na objetividade sob formas de estruturas e de mecanismos específicos. Há uma gama muito ampla como se pudesse exercer tal violência simbólica e cada campo é um lugar do seu exercício. Os sistemas culturais funcionam como uma matriz simbólica das práticas sociais e se constituem no fundamento de uma teoria do poder, da reprodução da dominação. Em Bourdieu suspeitou a relação da transmissão do capital cultural mediante o habitus e a transmissão do capital genético. Assim mesmo, a inculcação pedagógica é análoga à geração genética entanto que transmite uma informação geradora de informação semelhante. O trabalho pedagógico tende a reproduzir as condições sociais de produção do arbitrário cultural.
Palavras-chave : Violêcia simbólica; capital simbólico; poder simbólico; ordem simbólica; arbitrário cultural; habitus; campo; ação pedagógica; trabalho pedagógico; autoridade pedagógica; sistema de ensino; formas simbólicas de combate; esfera intelectual.