Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Acessos
Links relacionados
- Citado por Google
- Similares em SciELO
- Similares em Google
Compartilhar
Hallazgos
versão impressa ISSN 1794-3841
Resumo
YEPES MUNOZ, Wilfer Alexis. Intencionalidade e ausência em O ser e o nada de Jean-Paul Sartre. Hallazgos [online]. 2017, vol.14, n.27, pp.93-110. ISSN 1794-3841.
Esta reflexão afunda suas raízes na tensão original da consciência com seu correlato, isto é, da consciência como consciência de algo. Sobre este pilar da fenomenologia husserliana, Sartre constrói as estruturas do para-si que na segunda e na terceira parte de O ser e o nada, delimitam essa tensão entre a nada humana como para-si e o em-si como ser maciço. Esta consciência, por tanto, passará a ser uma consciência de nada como consciência reflete, permitindo que se instaure em essa relação ontológica com o ser uma ausência na compressão total da condição humana. Nesta perspectiva se construirá uma ontologia do obrar humano como construção de um ser pessoal sempre adiado, aliás, ausente. Esta reflexão pretende, por tanto, uma leitura do texto que vincule a intencionalidade como pilar da fenomenologia com o conceito de ausência como componente subjacente à tensão em-si-para-si. O texto se divide em três momentos: a nada, a ausência e o ser; a ausência como negatividade criadora; e o obrar ontológico.
Palavras-chave : Intencionalidade; ausência; liberdade; existência; Sartre.