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Bitácora Urbano Territorial
versão impressa ISSN 0124-7913versão On-line ISSN 2027-145X
Resumo
ROLDAN, Diego e CASTILLO, Trilce. Direito à cidade, acumulação e desterritorialização. Espaço público e pescadores em Rosario. Bitácora Urbano Territorial [online]. 2020, vol.30, n.3, pp.149-161. Epub 07-Dez-2020. ISSN 0124-7913. https://doi.org/10.15446/bitacora.v30n3.82555.
A relação de Rosário com o Paraná foi mediada pelo porto. Esta ligação começou a reverter na década de 1990. Uma cadeia de espaços públicos e avenidas substituiu as instalações ferroportuárias fora de uso. Esse procedimento melhorou a conectividade da cidade com a margem do rio, a partir de uma escala menor, projetada para o transporte automotivo e o tráfego de pedestres. A interface ferropor-tuária que havia regido a relação cidade-trail foi substituída por um continuum de espaços públicos. Grande parte dos estudos realizados sobre esta grande transformação urbana concentraram-se nas inspirações, planeamento, impactos destes Grandes Projectos Urbanos no uso do solo, no mercado imobiliário, na gentrificação da área e na metamorfose da cidade. No entanto, não foram analisadas outras alterações relacionadas com o ambiente, o habitat e o comércio dos antigos habitantes da ravina. Enquanto os espaços públicos cresciam e eram parcialmente concessionados, os pescadores artesanais observavam como seu habitat e fontes de trabalho eram reduzidos. Neste artigo, tentamos compreender como estes sujeitos-outros experimentam os processos de acumulação por desapropriação y desterritorialização do qual são objeto com a reinvenção da frente ribeirinha de Rosário.
Palavras-chave : pesca artesanal; espaços públicos; litoral; desapropriação; desterritorialização; Rosario.