Serviços Personalizados
Journal
Artigo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Acessos
Links relacionados
- Citado por Google
- Similares em SciELO
- Similares em Google
Compartilhar
Fronteras de la Historia
versão impressa ISSN 2027-4688versão On-line ISSN 2539-4711
Resumo
BULCAO LOUREIRO, Maria Rosalina. “É público que é mal procedida”: indígenas e mestiças entre as denúncias de prostituição levadas ao Tribunal Eclesiástico do bispado do Maranhão no século XVIII. Front. hist. [online]. 2024, vol.29, n.1, pp.138-158. Epub 01-Jan-2024. ISSN 2027-4688. https://doi.org/10.22380/20274688.2562.
O julgamento de crimes sob a alçada do bispo para todos os cristãos da Amazônia colonial, incluindo os indígenas, se fez com a implantação da primeira diocese na Amazônia colonial em 1677. A importância das dioceses e a preocupação com o disciplinamento de costumes aumentou a partir do Concílio Tridentino, deslocando-se da Europa para a América portuguesa e favorecendo a criação de bispados vigilantes aos preceitos tridentinos. A acusação de manter casa de prostituição, denominada de alcouce, no Livro de Registro de Denúncias do bispado do Maranhão, documentação raramente utilizada para estudar os indígenas, evidencia a ação das nativas na Capitania do Maranhão, possibilitando a desconstrução de estereótipos fortemente enraizados na historiografia.
Palavras-chave : Bispado do Maranhão; Tribunal Eclesiástico; disciplinamento de costumes; mulheres indígenas.