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Perífrasis. Revista de Literatura, Teoría y Crítica
Print version ISSN 2145-8987
Abstract
MIRANDA HERRERA, Paula. Biopolíticas e registros: a poesia de Raúl Zurita como communitas da dor. perifrasis. rev.lit.teor.crit. [online]. 2024, vol.15, n.32, pp.97-113. Epub Apr 30, 2024. ISSN 2145-8987. https://doi.org/10.25025/perifrasis202415.32.06.
Este artigo analisa parte da obra poética de Raúl Zurita, expressada tanto em alguns de seus livros de poesias como em suas “inscrituras” ou registro materiais e também em suas automutilações corporais; A fim de determinar as funções que cumpre sua arte diante das praticas biopolíticas neoliberais (Foucalt, Agamben, Calveiro) e como aposta por uma comunidade da dor (Diéguez). Explica-se o sentido e função que cumprem livros como Purgatorio (1985), Canto a su amor desaparecido (1985) e zurita/in memoriam (2007), ou intervenções como seu verso “nem pena nem medo” no Deserto do Atacama, sua presença em memoriais ou sua intervenção “O mar da dor”; Todas como formas diferentes de resistencia a partir da arte diante de estratégias de poder que buscavam “deixar parte da sociedade morrer” no contexto da ditadura militar no Chile (1973-1990) e também em outros contextos de violações dos direitos humanos.
Keywords : Raúl Zurita; estudos literários; poesia; land art; inscrituras; biopolítica; 1975-2018; Chile.